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A prisão domiciliar do ex-presidente Fernando Collor está sob ameaça após um relatório oficial da Secretaria de Estado de Ressocialização de Alagoas revelar que sua tornozeleira eletrônica permaneceu completamente inoperante por 36 horas consecutivas. O dispositivo, que deveria monitorar seus movimentos, ficou sem bateria entre os dias 2 e 3 de maio, conforme informação levada ao conhecimento do Supremo Tribunal Federal.
Diante da falha no monitoramento, o ministro Alexandre de Moraes reagiu com rigor e deu um prazo de cinco dias para que a defesa de Collor apresente explicações detalhadas sobre o ocorrido. No despacho, o ministro foi claro ao advertir sobre a possibilidade de decretar a prisão do ex-presidente caso os esclarecimentos não sejam considerados satisfatórios. A medida reacende o risco de Collor, de 75 anos, ter o benefício da prisão domiciliar revogado e retornar ao regime fechado.
Collor havia conseguido a transferência para o regime domiciliar no início de maio após alegações de graves problemas de saúde, incluindo doença de Parkinson e apneia severa. No entanto, o descumprimento de uma condição essencial do benefício – o funcionamento contínuo do monitoramento eletrônico – coloca em xeque a manutenção da medida. O ex-presidente cumpre pena de oito anos e dez meses por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso BR Distribuidora, e qualquer violação das regras impostas pela Justiça pode significar o fim de seu regime especial.
Com informações da Carta Capital
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