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As forças israelenses retomaram os bombardeios contra a Faixa de Gaza neste domingo (19), rompendo o frágil cessar-fogo que vigorava desde 11 de outubro. De acordo com relatos de moradores e autoridades de saúde locais, os novos ataques aéreos e disparos de tanques israelenses mataram pelo menos 11 palestinos, em uma escalada que representa o teste mais sério até agora para o acordo de trégua mediado pelos Estados Unidos.
O exercito israelense justificou a retomada dos ataques como resposta a supostos disparos de militantes contra suas tropas na região sul de Rafah, incluindo o lançamento de um míssil antitanque. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou ter ordenado que o Exército respondesse “com força” ao que classificou como violações do cessar-fogo por parte do Hamas. Enquanto isso, o braço armado do grupo militante palestino negou conhecimento sobre os confrontos e reafirmou seu compromisso com o acordo.
A retomada dos combates ocorre em um contexto extremamente sensível, onde o acordo de cessar-fogo já enfrentava obstáculos significativos - incluindo o fechamento contínuo da passagem de Rafah, principal porta de entrada para ajuda humanitária. A coalizão internacional responsável por supervisionar o cumprimento do acordo, formada por Estados Unidos, Egito, Catar, Turquia e ONU, vê-se agora diante do desafio de evitar o colapso total da trégua que interrompeu temporariamente dois anos de guerra contínua no território palestino.
Com informações do Brasil247
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