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A ambição eleitoral do senador Sérgio Moro (União Brasil) provocou uma crise de deserções no Progressistas (PP) paranaense, revelando a fragilidade de seu projeto de chegar ao governo do estado. Dezenas de prefeitos estão abandonando a legenda para não ter de apoiar o ex-juiz da Lava Jato, em um movimento que já atingiu 18 dos 61 prefeitos eleitos pelo PP em 2024 e pode chegar à metade da bancada municipal conforme alertam dirigentes partidários.
A debandada expõe o isolamento político de Moro entre as lideranças municipais, que preferem manter-se alinhadas ao governador Ratinho Júnior (PSD) a embarcar na candidatura do ex-juiz. Onze prefeitos já estão sem partido e outros sete migraram para o PSD, demonstrando clara rejeição ao nome de Moro. O cenário revela que, apesar da artificial federação partidária que tenta sustentá-lo, o ex-juiz não consegue esconder a falta de base política concreta no estado.
A resistência a Moro se manifesta mesmo com o ex-juiz liderando as pesquisas, em um paradoxo que mostra o abismo entre as intenções de voto captadas em cenário controlado e a realidade da rejeição entre prefeitos e lideranças políticas. O secretário de Cidades do Paraná, Guto Silva, negou pressão sobre os gestores municipais, mas a estrutura de articulação política do governo Ratinho Júnior claramente serve como barreira ao avanço do ex-juiz, que vê sua candidatura definhar antes mesmo de ser formalizada.
Com informações do Estado de S. Paulo
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