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Integrantes do governo Lula e aliados políticos esperam que a oposição no Senado aja com reciprocidade caso o presidente confirme a indicação de Jorge Messias, atual chefe da Advocacia-Geral da União, para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. A expectativa é que a direita adote postura semelhante àquela observada em 2021, quando André Mendonça, escolhido por Jair Bolsonaro, foi aprovado pela Casa sem campanhas contrárias da esquerda.
O grupo Prerrogativas, formado por juristas progressistas e alinhado ao governo Lula, defende que o direito constitucional de escolha do presidente seja respeitado, assim como ocorreu no passado com Mendonça. Marco Aurélio Carvalho, coordenador do Prerrogativas, reforçou a posição: "O PT respeitou indicações que o Bolsonaro fez. Havia uma previsão constitucional, que estava sendo respeitada. No caso do André Mendonça, nós trabalhamos muito para que o direito e o dever de fazer a escolha, que são uma prerrogativa constitucional do presidente, pudessem ser respeitados".
A relação entre o grupo e Mendonça, que inicialmente poderia ser tensa, na verdade se fortaleceu com o tempo - a entidade chegou a organizar um jantar em homenagem ao ministro. O caso é citado como exemplo de que o diálogo institucional deve prevalecer sobre disputas partidárias, criando agora a expectativa de que a direita retribua o gesto caso Lula confirme Messias para a vaga no STF.
Com informações da Folha de S. Paulo
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