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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva autorizou o Ministério dos Transportes a retomar o controle de um terreno avaliado em R$ 40 bilhões que estava sob posse do Exército desde o governo Bolsonaro. A área de 4,2 milhões de metros quadrados - equivalente a quase três vezes o Parque Ibirapuera - abrigava a antiga rodoferroviária de Brasília e será destinada a um projeto de transporte ferroviário que inclui um Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) conectando a capital federal a Luziânia (GO).
A decisão, discutida em reunião de Lula com os ministros Renan Filho (Transportes) e Esther Dweck (Gestão), representa a anulação dos atos administrativos que transferiram o patrimônio público aos militares durante a gestão anterior. Localizado a apenas nove quilômetros do Congresso Nacional, o terreno é considerado uma das áreas mais valiosas do Distrito Federal e sua retomada permite ao governo federal associar a exploração imobiliária à expansão da malha ferroviária na região.
O impasse remonta a 2021, quando a Secretaria do Patrimônio da União cedeu a área ao Exército, em uma decisão que o Ministério dos Transportes sempre contestou por desconsiderar a destinação ferroviária do espaço. Enquanto o Exército afirma que recebeu a área em 2006 e negociava a construção de um hospital militar e da nova Escola de Sargentos, o governo Lula optou por priorizar o uso do terreno para projetos de infraestrutura de transporte, em uma decisão que já provoca desconforto entre generais e coloca o ministro da Defesa, José Múcio, na delicada posição de mediador do conflito.
Com informações da Folha de S.Paulo
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