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Sob forte expectativa sobre quem será o nome da direita na disputa presidencial, Jair Bolsonaro deve adiar a decisão sobre seu apoio até julho de 2026, praticamente às vésperas do início oficial da campanha. A análise é compartilhada por dirigentes conservadores e também por aliados do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas.
A demora de Bolsonaro cria incertezas e trava os planos de Tarcísio, que avalia concorrer novamente ao governo paulista caso não receba apoio formal para disputar a Presidência. Enquanto a cúpula do PP pressiona por uma definição ainda em dezembro, a família Bolsonaro resiste à antecipação. Nos bastidores, aliados afirmam que os filhos do ex-mandatário influenciam a estratégia de segurar a decisão.
A avaliação no entorno de Bolsonaro é de que um anúncio precoce poderia fragilizar a articulação do PL no Congresso em torno da proposta de anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, além de afetar sua defesa internacional. Enquanto o impasse persiste, Tarcísio já admitiu, em conversas reservadas, que só seria candidato ao Planalto com o apoio explícito do ex-presidente.
A abertura desse vácuo político fez com que o mercado financeiro passasse a sinalizar preferência por Ratinho Júnior, governador do Paraná, como alternativa para a direita em 2026. A eventual candidatura do paranaense ainda depende do aval de Gilberto Kassab, presidente nacional do PSD, mas já surge como possibilidade concreta diante da paralisia no campo aliado.
Com informações da CNN
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