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A Polícia Federal avança nas investigações contra o pastor Silas Malafaia, suspeito de participar de um esquema coordenado de ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e de articulações para que os Estados Unidos adotassem medidas hostis contra o Brasil. A operação, autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, completará dois meses nesta segunda-feira.
Durante a ação, a PF apreendeu celular, documentos e passaporte do líder religioso. Malafaia foi proibido de manter contato com Jair Bolsonaro e com seu filho Eduardo, ambos investigados no mesmo inquérito que apura coação e tentativa de obstrução da Justiça.
De acordo com os investigadores, o pastor teve papel de liderança na criação e disseminação de campanhas de ódio e desinformação contra ministros do STF. As mensagens periciadas mostram coordenação direta para intimidar autoridades e influenciar a opinião pública — estratégia típica do bolsonarismo nas redes.
O ministro Alexandre de Moraes destacou em sua decisão que as provas indicam ação estruturada e deliberada para desestabilizar o Judiciário e criar um ambiente de instabilidade política no país. O objetivo, segundo a PF, era pressionar a Suprema Corte e favorecer narrativas golpistas promovidas por aliados de Bolsonaro.
Embora negue envolvimento e alegue “perseguição religiosa”, Malafaia segue na mira das autoridades e mantém discurso alinhado à extrema direita. Ele ainda comanda a Assembleia de Deus Vitória em Cristo, usada por anos como plataforma política para o bolsonarismo.
A investigação é parte de um inquérito mais amplo sobre coação contra o STF, que envolve também figuras políticas e religiosas próximas ao ex-presidente. A PF ainda analisa dados dos aparelhos apreendidos e deve ampliar as diligências nos próximos dias.
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Com informações do DCM
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