O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) voltou a usar as redes sociais para destilar ódio e desinformação. Neste domingo (19), o filho do ex-presidente inelegível atacou a primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, após ela anunciar, em Roma, que o governo Lula enviará ajuda humanitária à Faixa de Gaza, onde milhões de palestinos sofrem com o genocídio promovido pelo regime de Benjamin Netanyahu.
Durante discurso no Fórum Mundial de Alimentação, na sede da FAO, Janja afirmou que o Brasil se unirá a outros países para levar socorro às vítimas de guerra, em um gesto de solidariedade e humanidade. “A única guerra em que todos sairemos vencedores é a guerra contra a fome”, escreveu nas redes, ao lado de um vídeo do pronunciamento.
A iniciativa humanitária, amplamente elogiada por lideranças internacionais, provocou irritação entre bolsonaristas alinhados à ultradireita israelense. Flávio Bolsonaro, em tom debochado e oportunista, publicou: “Belo gesto de patriotismo, não é?!”, tentando transformar uma ação de paz em pauta ideológica.
Belo gesto de patriotismo, não é?!
Por exemplo, milhares de brasileiros ainda desabrigados por causa de fortes chuvas no Rio Grande do Sul em 2024, mas Lula e Esbanja continuam ignorando. Mas estão mais preocupados com Gaza…
O senador ainda mentiu ao afirmar que Lula “ignora” os desabrigados do Rio Grande do Sul, atingido por enchentes em 2024. Na verdade, o governo federal destinou R$ 111,6 bilhões à reconstrução do estado — valor 16 vezes superior ao liberado pela gestão de Eduardo Leite (PSD), que destinou apenas R$ 6,9 bilhões. A fala de Flávio é mais uma tentativa de manipular a opinião pública com fake news e cinismo político.
Enquanto o governo Lula atua com solidariedade e responsabilidade — tanto no Brasil quanto no exterior —, os herdeiros do bolsonarismo seguem presos ao discurso do ódio, tentando lucrar politicamente com o sofrimento alheio. A diferença entre empatia e egoísmo político nunca foi tão evidente.
Com informações
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