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A Polícia Federal requereu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, a abertura de uma investigação específica para apurar a suposta entrada de Filipe Martins nos Estados Unidos em dezembro de 2022, uma semana antes dos ataques golpistas de 8 de janeiro.
O ex-assessor para assuntos internacionais de Jair Bolsonaro, já condenado a 27 anos de prisão no âmbito da trama golpista, é réu no núcleo 2 do processo e teve sua situação migratória colocada em xeque após o Departamento de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA negar oficialmente sua entrada no país na data mencionada.
Segundo o delegado Fábio Shor, as investigações iniciais da PF indicavam que Martins havia chegado a Orlando, na Flórida, em 30 de dezembro de 2022, utilizando seu passaporte. No entanto, o novo pedido de apuração busca esclarecer a possibilidade de que "integrantes da organização criminosa, abusando dolosamente das prerrogativas diplomáticas, tenham se utilizado do procedimento migratório diferenciado relacionado a comitivas de chefes de Estado" para simular uma falsa entrada do réu em território norte-americano.
A defesa de Martins nega que ele tenha viajado para os EUA naquele período, enquanto a PGR já o apontou como um dos responsáveis pela elaboração da minuta de golpe de Estado. O ex-assessor encontra-se atualmente em liberdade com tornozeleira eletrônica desde agosto de 2024, por determinação do próprio ministro Moraes.
Com informações do Brasil247
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