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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta terça-feira (21) que a investigação contra o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, poderá ser reaberta. A declaração foi feita durante seu voto pela condenação de sete réus do núcleo 4, acusado de disseminar fake news e desinformação como parte da trama golpista que tentou minar o resultado das eleições de 2022.
De acordo com a Polícia Federal (PF), Valdemar teve papel direto no financiamento e apoio à ofensiva que buscava desacreditar o sistema eleitoral, incentivando ataques às urnas eletrônicas. Apesar de ter sido indiciado, ele não chegou a ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR).
O caso está relacionado à multa aplicada pelo TSE ao PL após o partido, sem apresentar provas, pedir uma “verificação extraordinária” do resultado do segundo turno de 2022 — tentativa que serviu como combustível para os atos golpistas de 8 de janeiro.
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Durante o voto, Moraes mencionou o envolvimento de Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL), responsável por produzir relatórios falsos usados pelo PL para questionar o sistema eleitoral. O ministro entendeu que Rocha deve ser condenado pelos crimes de organização criminosa e tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Moraes destacou que, caso a condenação de Rocha seja confirmada, será inevitável reabrir as apurações contra Valdemar Costa Neto, já que os dois atuaram de forma articulada. “A partir do momento em que se comprova a utilização de material fraudulento para atacar a democracia, é natural que a investigação alcance quem o financiou e propagou”, concluiu o ministro.
Com informações do G1
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