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O jornal O Globo voltou a disparar contra o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva — desta vez mirando o advogado-geral da União, Jorge Messias, nome favorito para a vaga deixada por Luís Roberto Barroso no Supremo Tribunal Federal (STF). Em reportagem publicada nesta quinta-feira (23), o veículo tenta desqualificar Messias por sua tese de doutorado na UnB, na qual o jurista descreve o impeachment de Dilma Rousseff como o que realmente foi: um golpe de Estado.
Com indignação fabricada, o jornal tratou como “polêmico” o fato de Messias afirmar o óbvio — que Dilma foi derrubada sem crime de responsabilidade, num processo orquestrado por um Congresso conservador, com o apoio do mercado financeiro e a participação direta da mídia hegemônica, especialmente do próprio Grupo Globo, que liderou a narrativa golpista de 2016.
Na tese, intitulada “As estratégias de desenvolvimento do Brasil na sociedade de risco global”, Messias analisa o papel da Advocacia-Geral da União e a desestruturação do projeto nacional de desenvolvimento iniciado por Lula. Ele aponta que, após o golpe, Michel Temer impôs uma agenda ultraliberal, marcada por retirada de direitos, privatizações e submissão aos interesses do capital financeiro. Segundo Messias, Bolsonaro aprofundou essa destruição, com ataques às instituições e à democracia.
O advogado-geral também ressalta o papel decisivo do STF e do TSE na defesa da Constituição diante dos abusos da Operação Lava Jato e das tentativas golpistas que culminaram nos ataques de 8 de janeiro de 2023. Para ele, o Judiciário teve papel heroico na contenção do autoritarismo bolsonarista.
A reação de O Globo à tese de Messias mostra, mais uma vez, o incômodo da velha mídia com quem expõe suas responsabilidades no golpe contra Dilma Rousseff. Ao tentar transformar uma análise acadêmica em escândalo, o jornal reedita o mesmo roteiro de 2016: atacar os democratas e proteger os golpistas. Messias apenas reafirmou o que a história já comprovou — que o Brasil viveu uma ruptura democrática patrocinada pela elite financeira, pela direita reacionária e pelos conglomerados midiáticos que hoje fingem neutralidade.
Com informações do Brasil 247
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