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A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, repudiou veementemente as articulações da família Bolsonaro com políticos da extrema-direita norte-americana. A reação ocorreu após o senador Flávio Bolsonaro ferir a soberania nacional ao pedir que o governo de Donald Trump envie forças armadas ao Brasil para combater o tráfico de drogas.
Em publicação na rede social X, Gleisi não poupou críticas: "Primeiro, Eduardo Bolsonaro pediu o tarifaço e as sanções da Magnitsky para atacar o Brasil. Agora é Flávio Bolsonaro que pede a intervenção armada dos EUA em nosso território. Não tem limites a vocação dessa família para trair o Brasil". A ministra destacou que, felizmente, o país conta com o presidente Lula no comando para defender a soberania nacional contra qualquer tipo de intervencionismo.
O contexto regional preocupa, com os EUA intensificando ações militares na América do Sul sob a justificativa de combate ao narcoterrorismo. Recentes ataques a navios nas regiões do Pacífico e Caribe próximas ao continente já deixaram mais de 30 mortos em pouco mais de um mês. Enquanto isso, o governo Trump anunciou o envio de tropas para o Caribe e ofereceu recompensa de US$ 50 milhões pela captura do presidente venezuelano Nicolás Maduro.
Contra o Brasil, as medidas intervencionistas já incluem tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados aos EUA e sanções a ministros do STF, numa retaliação explícita às investigações do plano golpista de Jair Bolsonaro, condenado a 27 anos de prisão. A família Bolsonaro segue, portanto, articulando com o governo estrangeiro contra os interesses nacionais.
Com informações do Brasil247
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