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Em uma demonstração de repúdio sem precedentes, o Conselho Norueguês da Paz anunciou que não realizará a tradicional procissão com tochas que celebra a entrega do Prêmio Nobel da Paz. A decisão histórica reflete o desacordo da entidade, que reúne 17 organizações pacifistas e 15 mil ativistas, com a escolha da venezuelana María Corina Machado como vencedora do prêmio em 2025.
A presidente do Conselho, Eline H. Lorentzen, explicou que a medida foi tomada por considerar que a postura da premiada não está conforme os valores fundamentais da entidade. "É uma decisão difícil, mas necessária. Temos grande respeito pelo Comitê Nobel, mas precisamos ser fiéis aos nossos princípios", afirmou, destacando que alguns métodos e posições de Machado contradizem valores como o incentivo ao diálogo e métodos não violentos.
O cancelamento da procissão, realizada desde meados do século XX, marca uma ruptura inédita na tradição norueguesa e expõe a profunda divisão causada pela escolha da opositora venezuelana, cujo prêmio já havia sido criticado por setores progressistas internacionais que a acusam de apoiar ações bélicas contra a Venezuela e o genocídio em Gaza.
Com informações da agência EFE
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