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As forças israelenses retomaram os ataques à Faixa de Gaza neste sábado (25), violando o acordo de cessar-fogo com um ataque na região de Nuseirat, no centro do território palestino. A nova ofensiva eleva para 89 o número de palestinos mortos e 317 feridos desde que o cessar-fogo foi declarado em 11 de outubro, segundo balanço da Organização Mundial da Saúde.
Os ataques ocorrem em um contexto de crescente pressão internacional, incluindo do governo norte-americano, principal aliado de Israel. O vice-presidente dos EUA, JD Vance, e o enviado especial para o Oriente Médio, Steve Witkoff, chegaram a pedir ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu que assegurasse uma resposta "proporcional" para preservar o acordo. O Financial Times chegou a relatar que Donald Trump estaria insatisfeito com os recentes ataques israelenses e com a suspensão da ajuda humanitária.
Enquanto Israel justifica o ataque como uma ação "de precisão" contra um militante da Jihad Islâmica, as facções palestinas mantinham o compromisso com o cessar-fogo. A violação israelense ocorre apesar do plano de paz de 20 pontos proposto por Trump, que previa o fim imediato das hostilidades e a transferência do controle de Gaza para um "comitê tecnocrático" supervisionado internacionalmente.
Com informações do Brasil247
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