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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um pedido direto a Donald Trump durante o encontro bilateral na Malásia: a suspensão das sanções da Lei Magnitsky contra autoridades brasileiras, incluindo o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Conforme a agência Reuters, o tema foi tratado na reunião de 50 minutos entre os líderes, marcando um avanço diplomático significativo para o governo brasileiro. Nos bastidores do STF, ministros avaliam que a condenação de Jair Bolsonaro tornou-se um "problema menor" para o governo americano diante dos interesses comerciais em jogo, criando uma margem concreta para a revogação das penalidades.
A percepção na Corte é de que o deputado Eduardo Bolsonaro, que desde os Estados Unidos incitava sanções contra o Brasil, encontra-se politicamente isolado e enfraquecido após o diálogo produtivo entre Lula e Trump. As sanções foram impostas pelo governo americano sob a alegação de que Moraes teria "violado direitos humanos" em sua atuação como relator dos inquéritos sobre a trama golpista - caso que resultou na condenação do ex-presidente Bolsonaro a mais de 27 anos de prisão. O movimento representa uma vitória estratégica para o governo Lula, que conseguiu priorizar a agenda comercial bilateral sobre as disputas políticas internas, aliviando a pressão internacional sobre o Judiciário brasileiro.
Com informações da Reuters Brasil.
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