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Jair Bolsonaro (PL) superou a crise de soluço que o atormentava há semanas — mas, segundo aliados, a melhora é apenas física. O ex-presidente estaria emocionalmente abalado, com episódios de choro e forte tensão à medida que se aproxima o fim do julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), que definirá onde ele cumprirá pena por tentativa de golpe.
De acordo com pessoas próximas, Bolsonaro vive momentos de fragilidade e ansiedade, agravados pelo isolamento político. O projeto de anistia não avança no Congresso, a proposta de redução de penas está parada e a extrema-direita enfrenta divisões internas.
A perda de apoio internacional também pesa. Donald Trump, antes o principal aliado simbólico do bolsonarismo, tem se distanciado. A recente foto de Lula ao lado do presidente americano, tirada durante a cúpula na Malásia, foi interpretada no entorno de Bolsonaro como um duro golpe na imagem do ex-capitão.
Nos bastidores, o constrangimento é evidente. Deputados bolsonaristas tentaram minimizar a repercussão do encontro entre Lula e Trump, mas reconheceram em privado que o gesto do líder americano teve grande impacto político.
No Planalto, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) virou motivo de piada. Articulador das tarifas que motivaram o encontro entre os dois presidentes, ele agora é chamado ironicamente de “cabo eleitoral de Lula”. O petista, por sua vez, saiu fortalecido, assumindo o papel de interlocutor político com Trump — posição antes reservada ao “Bananinha”.
Com informações do DCM
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