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O Brasil e a Malásia estão construindo uma joint venture entre a empresa brasileira Tellescom e a malaia Inari para produção de semicondutores, em um acordo estratégico que pode colocar o país na rota global de fabricação de chips. O anúncio foi feito pela ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, durante a visita presidencial a Kuala Lumpur, revelando que a parceria deve focar na produção de componentes para veículos elétricos, híbridos e equipamentos de transição energética. A iniciativa representa um avanço concreto na retomada da indústria nacional de semicondutores, articulando a especialização malasiana - o país é o sexto maior produtor mundial de chips - com as capacidades tecnológicas brasileiras em desenvolvimento.
A cooperação inclui a capacitação de 30 engenheiros brasileiros que estão sendo treinados na Malásia, com os primeiros oito retornando ao Brasil ainda esta semana. O projeto está vinculado à reativação do Ceitec, estatal brasileira de semicondutores que havia sido desestatizada no governo Bolsonaro e agora retoma operações com uma nova rota tecnológica baseada em carbeto de silício. Paralelamente, o governo fortalece sua estratégia para explorar as reservas de terras raras - onde o Brasil possui a segunda maior reserva mundial - com a criação do Conselho Nacional de Política Mineral ligado diretamente à Presidência da República, assegurando que esse patrimônio natural seja explorado com foco no desenvolvimento científico e na sustentabilidade.
Com informações do Brasil de Fato
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