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A disputa entre o cantor sertanejo Leonardo, um dos principais nomes do bolsonarismo artístico, e a Sony Music ganhou novos capítulos. A gravadora apresentou sua contestação judicial em setembro, acusando o artista de mentir no processo e tentar usurpar direitos legítimos sobre seu próprio catálogo.
Leonardo processou a empresa alegando exploração indevida de suas músicas em plataformas de streaming, sem repasse dos valores correspondentes. O contrato original, assinado em 1998, não previa a comercialização digital, e o cantor afirma que a gravadora estaria lucrando de forma irregular.
A Sony rebateu afirmando que o processo é “recheado de inverdades” e apresentou um termo aditivo que regularia a distribuição digital de fonogramas, incluindo streaming e outras mídias online. Para a empresa, Leonardo tinha plena consciência das cláusulas e tenta enganar o Judiciário para se apropriar de rendimentos que não lhe cabem.
A gravadora também argumentou que as supostas irregularidades ocorreram há mais de dez anos, o que tornaria o caso prescrito. Segundo a defesa, o cantor — que fez fortuna sob a administração da Sony — busca agora anular acordos legítimos apenas para aumentar seus ganhos.
Enquanto o processo tramita, Leonardo tenta obter uma liminar para impedir a Sony de explorar seu catálogo e transferir os direitos para outra distribuidora. A empresa, porém, sustenta que todas as receitas foram devidamente declaradas e que o artista tenta distorcer os fatos para obter vantagem indevida.
Com informações do DCM
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