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O governador Cláudio Castro (PL) voltou atrás depois de culpar o governo federal pela violência no Rio de Janeiro. Após dizer publicamente que o estado estava “sozinho” no combate ao crime, ele ligou para a ministra Gleisi Hoffmann para se desculpar e afirmar que “não quis criticar o presidente Lula”. Faltou apenas repetir o clássico “foi mal, tava doidão”, que costuma encerrar trapalhadas políticas.
Durante a conversa, Castro alegou que pediu blindados para a megaoperação que deixou 64 mortos e 81 presos nos complexos do Alemão e da Penha, mas foi informado de que sem um pedido formal de GLO (Garantia da Lei e da Ordem), o apoio federal não poderia ser autorizado. O próprio governador admitiu que não fez esse pedido.
As declarações do bolsonarista geraram mal-estar entre os governos estadual e federal. Em nota, o Ministério da Justiça lembrou que todos os 11 pedidos de renovação da Força Nacional feitos pelo Rio foram atendidos desde 2023 e que a atuação está garantida até 2025.
Nos bastidores do Planalto, assessores de Lula avaliaram a atitude de Castro como pura encenação política, uma tentativa de se livrar da responsabilidade pela crise de segurança. Segundo o governo, o estado não informou previamente sobre a dimensão da operação, que envolveu 2.500 agentes, o que impediu qualquer planejamento conjunto.
A decretação de uma GLO, destacam interlocutores de Lula, significaria reconhecer formalmente que o governo do Rio perdeu o controle da segurança pública — algo que Castro, preocupado com sua imagem, tenta evitar a qualquer custo.
Com informações do DCM
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