HORROR! Moradores da Penha expõem massacre ignorado pelo governo Cláudio Castro

Portal Plantão Brasil
29/10/2025 11:24

HORROR! Moradores da Penha expõem massacre ignorado pelo governo Cláudio Castro

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A madrugada desta quarta-feira (29) entrou para a história do Rio de Janeiro como um dos episódios mais brutais já registrados. Moradores do Complexo da Penha, na Zona Norte, carregaram mais de 70 corpos até a Praça São Lucas, um dia após a megaoperação policial comandada pelo governo bolsonarista de Cláudio Castro (PL). A ação, que prendeu ao menos 81 pessoas e deixou quatro policiais mortos, escancarou o colapso da segurança pública fluminense — e a indiferença de um governo que escolheu transformar o Estado em palco de guerra.

Os corpos foram encontrados em uma área de mata entre os complexos da Penha e do Alemão, na Serra da Misericórdia, epicentro dos confrontos com o Comando Vermelho. Moradores afirmam que ainda há vítimas não contabilizadas no alto do morro, o que pode elevar o número total de mortos para mais de 100. Muitos cadáveres apresentavam sinais claros de execução — tiros na nuca, facadas nas costas e ferimentos nas pernas — conforme relatou à Folha a advogada Flávia Fróes, que acompanhou a remoção.

Flávia classificou o episódio como “o maior massacre da história do Rio de Janeiro” e defendeu a presença de peritos internacionais e da Comissão Interamericana de Direitos Humanos. O relato de quem vive nas comunidades é de puro horror: corpos decapitados, mãos cerradas agarradas à grama e famílias desesperadas. “Em 36 anos de favela, eu nunca vi nada parecido”, declarou o ativista Raull Santiago.


Enquanto isso, o governo estadual tenta minimizar o desastre. O secretário da Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes Nogueira, admitiu que os corpos levados à Praça São Lucas não constam nos números oficiais — que somam 64 mortos. A perícia, segundo ele, vai apurar se as novas vítimas estão ligadas à operação. A tentativa de controle narrativo, porém, é inútil diante da dimensão da tragédia.

O amanhecer revelou o desespero coletivo: mulheres choravam diante dos corpos enfileirados, algumas com crianças nos braços. Uma mãe gritava: “polícia assassina, cadê meu filho?”. A cena, descrita por testemunhas como “de terror absoluto”, expõe o fracasso de uma política de segurança baseada na lógica da morte — herança direta dos anos de Bolsonaro e seus aliados.

A Polícia Civil informou que o reconhecimento das vítimas será feito no Detran, ao lado do Instituto Médico-Legal (IML), com acesso restrito ao MP e à polícia. Enquanto isso, o país inteiro assiste, atônito, ao resultado de uma política que trata a pobreza como inimiga e transforma as favelas em campos de extermínio.

Veja alguns dos vídeos expondo a tragédia. IMAGENS FORTES:









Com informações do DCM

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