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O presidente nacional do PT, Edinho Silva, condenou veementemente a política de segurança que resultou na chacina do Complexo da Penha, no Rio de Janeiro, classificando-a como fruto de uma "lógica do autoritarismo". Em publicação nas redes sociais, o dirigente petista afirmou que a verdadeira eficiência policial deve ser medida pela capacidade de proteger vidas, e não de tirá-las, em claro contraponto ao governo Cláudio Castro.
"Segurança pública é um direito do trabalhador e da trabalhadora. Não podemos aceitar que, sem uma proposta estruturada, a segurança seja definida pela lógica do autoritarismo, onde eficiente é polícia que mata. Essa não é a nossa proposta", escreveu Edinho. A declaração ocorre em meio à forte repercussão internacional da tragédia, que já recebeu notas de repúdio da ONU e da Human Rights Watch.
O líder petista defendeu um projeto moderno de segurança pública que previne o crime, reintegra apenados e investe em tecnologia, abandonando o modelo militarizado que só amplia o número de vítimas. A fala de Edinho reflete o posicionamento do partido diante do massacre que expôs a falência do modelo de segurança baseado na violência, reacendendo o debate sobre uma nova política nacional com foco em direitos humanos e cooperação federativa.
Segurança pública é um direito do trabalhador e da trabalhadora.
— Edinho Silva (@edinhosilva) October 29, 2025
Não podemos aceitar que, sem uma proposta estruturada, a segurança seja definida pela lógica do autoritarismo, onde eficiente é polícia que mata. Essa não é a nossa proposta.
Defendemos um modelo que cuida do… pic.twitter.com/nTtpqNmS4f