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A Polícia Federal deflagrou nesta sexta-feira (31) a oitava fase da Operação Overclean, que investiga um esquema bilionário de fraudes em licitações e desvio de recursos públicos em diferentes estados do país. Segundo informações da colunista Mirelle Pinheiro (Metrópoles), a ação — autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) — tem como um dos alvos o secretário nacional do Podemos, Luiz França.
De acordo com as apurações, o grupo sob suspeita teria manipulado contratos públicos para lavar dinheiro e financiar campanhas políticas com verbas desviadas. Nesta etapa, a PF cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em endereços no Distrito Federal, São Paulo e Tocantins (Palmas e Gurupi). O STF também determinou bloqueio de bens e valores dos investigados para evitar a dissipação do patrimônio.
A operação conta com o apoio da Controladoria-Geral da União (CGU) e da Receita Federal, e os envolvidos podem responder por organização criminosa, corrupção, peculato, fraude em licitação e lavagem de dinheiro. O esquema teria origem em obras superfaturadas financiadas por emendas parlamentares do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), com empresas de fachada usadas para simular concorrência e facilitar o desvio de recursos.
Estima-se que o esquema tenha movimentado mais de R$ 1,4 bilhão, atingindo políticos de diversos partidos, incluindo o União Brasil e agora o Podemos, que tem forte presença no Congresso. O caso segue sob a relatoria do STF, que mantém o controle das investigações devido à presença de autoridades com foro privilegiado.
Com informações do Brasil 247
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