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O presidente Lula conseguiu frear o desgaste em sua imagem nas redes sociais após a operação policial no Rio de Janeiro que resultou em 121 mortes, conforme revela monitoramento da Datrix. Entre os dias 28 e 31 de outubro, a negatividade nas menções ao presidente caiu de quase 70% para 51,7%, reflexo da estratégia do Planalto de se posicionar contra a letalidade da ação e apresentar propostas concretas para o enfrentamento ao crime organizado.
A melhora na percepção digital ocorreu após a nota oficial do governo e as declarações de Lula enfatizando a necessidade de um trabalho coordenado de segurança "sem colocar policiais, crianças e famílias inocentes em risco". Ainda que críticas como "Lula presidente dos traficantes" permaneçam circulando, o envio do PL Antifacção à Câmara e a defesa da PEC da Segurança ajudaram a estabilizar a imagem presidencial.
O episódio consolidou a segurança pública como tema central da disputa política digital, com Flávio Bolsonaro e Tarcísio de Freitas respondendo por 20% das menções como porta-vozes da oposição. Enquanto governadores de direita se reuniam no Rio em apoio a Cláudio Castro, o governo federal acelerou sua agenda de segurança, buscando capitalizar politicamente o contraste entre o modelo de confronto adotado pelo estado e a proposta de integração e inteligência defendida pelo Planalto.
Com informações da Folha de S.Paulo
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