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A expressiva redução de 50% no desmatamento da Amazônia Legal desde 2023 está fortalecendo a posição do Brasil nas negociações da COP30, que será realizada em Belém. Os dados divulgados pelo Prodes mostram uma queda de 11% na devastação entre agosto de 2024 e julho de 2025, representando a terceira menor taxa desde o início da série histórica em 1988.
Essa significativa redução no desmatamento impulsiona a proposta brasileira de criação de um fundo internacional para preservação de florestas tropicais, reposicionando o país como liderança global nas políticas climáticas. O governo Lula vê nos números uma oportunidade para ampliar sua influência nas discussões ambientais internacionais, embora ainda enfrente o desafio de alcançar o desmatamento zero até 2030.
O editorial da Folha de S.Paulo, que destacou os dados, reconhece os avanços em comparação com o governo Bolsonaro, quando a devastação atingiu 13.038 km² em 2021 - o maior patamar desde 2006. No entanto, o quadro no Cerrado preocupa, com 7.235 km² de vegetação perdida no mesmo período, volume 24,8% superior ao da Amazônia Legal, reflexo da expansão agrícola e da menor proteção legal.
Com informações da Folha de S.Paulo
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