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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decidiu manter o general da reserva Walter Braga Netto na prisão, rejeitando pedido de soltura do militar que foi vice na chapa de Jair Bolsonaro em 2022. Condenado a 26 anos e seis meses de prisão por sua atuação como um dos principais articuladores da tentativa de golpe de Estado, Braga Netto permanecerá detido sob o argumento de "fundado receio de fuga".
"O término do julgamento do mérito da presente ação penal e o fundado receio de fuga do réu, como vem ocorrendo reiteradamente em situações análogas nas condenações referentes ao dia 8/1/2023, autorizam a manutenção da prisão preventiva para garantia efetiva da aplicação da lei penal", afirmou Moraes em sua decisão. O general também foi condenado ao pagamento solidário de R$ 30 milhões pelos danos causados nos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023.
Durante as investigações, a Polícia Federal identificou que Braga Netto tentou obter dados sigilosos da delação de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, em mais uma tentativa de obstruir as apurações sobre o plano golpista que visava impedir a posse do presidente Lula. A defesa do militar nega as acusações, mas a manutenção da prisão pelo STF reforça o entendimento da Corte sobre a gravidade dos crimes cometidos pelos envolvidos na tentativa de golpe.
Com informações da Agência Brasil
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