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Em declaração contundente, o presidente Lula classificou como "desastrosa" a operação policial do governador Cláudio Castro que resultou em 121 mortes no Rio de Janeiro, prometendo pressionar por uma investigação independente sobre o caso. "A ordem do juiz era uma ordem de prisão, não uma ordem de matança, e houve uma matança", afirmou o presidente a jornalistas em Belém, em claro repúdio à ação considerada a mais letal da história do Brasil.
Lula estabeleceu um contraste direto entre a versão do governo estadual, que descreveu a operação como um sucesso, e a avaliação do governo federal sobre os excessos cometidos. "O dado concreto é que a operação, do ponto de vista da quantidade de mortes, as pessoas podem considerar um sucesso, mas do ponto de vista da ação do Estado, eu acho que ela foi desastrosa", argumentou o presidente, destacando a distinção entre resultados quantitativos e a legalidade da ação estatal.
A posição de Lula representa um endurecimento do governo federal em relação à gestão de segurança pública do Rio de Janeiro e coloca o Planalto em rota de colisão com o governador bolsonarista. A declaração ocorre em um contexto político sensível, onde o presidente busca equilibrar as preocupações com direitos humanos e o apoio popular a medidas de combate ao crime, enquanto investe em sua própria agenda de segurança baseada em inteligência e cooperação federativa.
Com informações da Reuters
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