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Em posicionamento firme sobre a crise internacional, o presidente Lula rejeitou qualquer possibilidade de ataque militar dos Estados Unidos contra a Venezuela e defendeu o diálogo como única solução para o impasse. "Não quero que a gente chegue a uma invasão terrestre da Venezuela por forças militares dos Estados Unidos", declarou Lula durante entrevista a veículos internacionais em Belém, onde participa dos preparativos para a COP30.
O presidente brasileiro foi enfático ao condenar o uso da força, relembrando sua conversa com Donald Trump durante o encontro em Kuala Lumpur: "Eu disse ao presidente Trump: problema político a gente não resolve com armas. A gente resolve com diálogos". Lula também propôs uma abordagem construtiva para os EUA na região: "Eles poderiam ajudar os países em seu combate ao tráfico de drogas, em vez de atirar contra esses países".
A mediação brasileira no conflito, no entanto, enfrenta resistências. Enquanto o presidente venezuelano Nicolás Maduro acusa Washington de buscar uma "mudança de regime" para se apropriar do petróleo venezuelano, a opositora María Corina Machado rejeitou a proposta de Lula, defendendo as ações militares americanas. A crise deverá ser discutida na próxima cúpula da Celac, nos dias 9 e 10 de novembro, na Colômbia, onde o Brasil buscará consolidar sua posição como promotor da paz na região.
Com informações do jornal O Globo
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