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Em resposta direta ao ultimato do governo Trump, que pressiona o Brasil a escolher entre China e Estados Unidos, o presidente Lula defendeu uma posição de equilíbrio e soberania nas relações internacionais. "O Brasil tem na China o seu mais importante parceiro comercial e estamos muito aquém de atingir o potencial dos dois países", afirmou Lula, acrescentando que o país também "tem uma boa relação com os Estados Unidos", em claro recusa à tentativa de alinhamento automático com Washington.
A declaração do presidente ocorre em um contexto de guerra comercial iniciada por Trump, que em 30 de julho impôs tarifas de 50% sobre exportações brasileiras - supostamente em retaliação às investigações do caso Bolsonaro -, enquanto reduzia as alíquotas sobre produtos chineses. A postura de Lula reforça a estratégia de política externa independente do governo, que trata o BRICS como uma frente de resistência à hegemonia dos EUA e mantém a China como principal parceiro comercial pelo 16º ano consecutivo, com trocas recordes de US$ 158 bilhões em 2024.
O posicionamento soberano do Brasil contrasta com a pressão exercida pelo secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, que chegou a afirmar que o país precisaria escolher um lado na disputa global. Enquanto isso, os investimentos chineses no Brasil cresceram 113% no ano passado, alcançando US$ 4,8 bilhões, demonstrando a consolidação da parceria estratégica entre Brasília e Pequim apesar das tensões internacionais.
Com informações do Brasil247
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