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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou por unanimidade, nesta quarta-feira (5), a criação do partido Missão, legenda controlada pelo Movimento Brasil Livre (MBL) — grupo que ganhou projeção ao apoiar o golpe parlamentar de 2016 e se alinhar à extrema direita bolsonarista. Com a decisão, o novo partido poderá disputar as eleições de 2026.
Os seis ministros da Corte seguiram o voto do relator André Mendonça, indicado por Jair Bolsonaro ao Supremo Tribunal Federal (STF). O magistrado declarou que o MBL atingiu o número mínimo de assinaturas exigido pela legislação: 589 mil, superando o patamar de 547.042.
O partido Missão adotará o número 14 nas urnas e passa a ser a 34ª legenda registrada no País. O grupo promete se apresentar como uma “nova direita liberal”, mas é amplamente reconhecido por sua atuação política alinhada à extrema direita e por ter sido um dos principais fomentadores da radicalização antipetista que abriu caminho para o bolsonarismo.
O coordenador do MBL, Renan Santos, foi confirmado como presidente da sigla e deve disputar a Presidência da República em 2026, tentando ocupar o espaço deixado pela derrocada política de Jair Bolsonaro e pela fragmentação das forças conservadoras.
A aprovação ocorre em meio ao avanço de investigações e processos judiciais contra líderes do MBL, incluindo denúncias de lavagem de dinheiro, fake news e incitação ao ódio político. O surgimento do Missão é visto como uma tentativa do grupo de reorganizar a extrema direita fora do bolsonarismo tradicional, mas mantendo o mesmo discurso de ataque à esquerda e às instituições democráticas.
Com informações do Brasil 247
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