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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido da Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape), subordinada ao governo do bolsonarista Ibaneis Rocha, que queria submeter Jair Bolsonaro a uma avaliação médica especial antes de seu possível envio à Papuda. O ministro considerou o pedido “sem pertinência” e ordenou que fosse retirado dos autos da ação penal que julga o ex-presidente por tentativa de golpe de Estado.
A Seape alegava preocupação com as “condições médicas e nutricionais” do ex-mandatário, em mais uma manobra para adiar a execução da pena. Moraes, porém, considerou que a solicitação extrapolava a competência administrativa e representava ingerência indevida em processo sob a jurisdição do STF.
Com a decisão, o ministro mantém o curso normal da ação penal nº 2668, que já condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão. Os embargos apresentados pela defesa ainda aguardam julgamento pela Primeira Turma do Supremo, mas não suspendem os efeitos da sentença.
A decisão de Moraes é vista nos bastidores como um recado firme contra tentativas de interferência política vindas do entorno bolsonarista e do governo do Distrito Federal, que tenta criar obstáculos à prisão do ex-presidente. A Papuda, segundo técnicos, oferece infraestrutura compatível com os padrões exigidos pelo STF — e Bolsonaro não tem qualquer condição médica que impeça sua custódia.
Enquanto isso, a defesa segue tentando empurrar o processo com recursos protelatórios, apostando em brechas e pressões públicas para evitar o inevitável: o início do cumprimento da pena. Moraes, porém, mantém a postura firme de não ceder ao teatro jurídico do bolsonarismo, que tenta transformar a Justiça em palanque político.
Com informações do Brasil 247
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