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A tensão política entre o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e o ministro Guilherme Boulos atingiu novo patamar durante a 56ª Convenção da Confederação Israelita do Brasil. Questionado sobre as críticas do ministro à operação policial que resultou em 121 mortes no estado, Castro reagiu com insulto pessoal, referindo-se a Boulos como "paspalhão" e encerrando abruptamente o assunto com um "’vambora’, próximo". O ataque foi uma resposta direta às declarações do ministro, que havia classificado governadores bolsonaristas como adeptos de políticas que "fazem demagogia com sangue" ao tratar moradores de comunidades como bandidos.
A resposta de Boulos não demorou e chegou com tom de ironia afiada nas redes sociais. "Vou dar um desconto. Ele deve estar muito angustiado com o avanço das investigações depois da prisão do seu parceiro TH Joias…", escreveu o ministro, em referência direta ao deputado estadual Thiego Raimundo dos Santos Silva, aliado político de Castro que encontra-se preso desde setembro sob acusações de tráfico, corrupção e lavagem de dinheiro. As investigações apontam que TH Joias negociava armas com o Comando Vermelho, revelando as contradições no discurso de segurança pública do governador.
O embate expõe a crise na segurança do Rio e as fragilidades políticas de Cláudio Castro, enquanto Boulos mantém o posicionamento de que o combate ao crime deve focar nos "peixes grandes" da Avenida Faria Lima, não nos "bagrinhos" das favelas.
Com informações da CNN
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