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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocou nesta quinta-feira (13) seus ministros que já foram governadores em uma estratégia política para destravar a votação do pacote de segurança pública no Congresso Nacional. Durante a reunião no Palácio do Planalto, Lula pediu empenho direto dos ex-chefes do executivo estadual na articulação pela aprovação da PEC da Segurança Pública e do projeto Antifacção, que seguem parados na Câmara dos Deputados.
A ministra Gleisi Hoffmann explicou que a mobilização aproveita a experiência e as relações políticas dos ex-governadores com as bancadas estaduais. "Os ministros, claro, foram governadores, têm relação com os deputados das suas bancadas, conversam. Então, acho que isso também nos ajuda muito na articulação lá dentro do Congresso", afirmou. Participaram do encontro nomes como Geraldo Alckmin, Rui Costa, Renan Filho, Camilo Santana, Wellington Dias e Waldez Góes, além dos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Fernando Haddad (Fazenda).
O governo demonstrou preocupação com o relatório do deputado Guilherme Derrite (PP-SP) sobre o PL Antifacção, especialmente em relação à apreensão de bens apenas após trânsito em julgado e à tipificação penal. Gleisi destacou que o texto precisa diferenciar claramente o conceito de facção criminosa - que envolve domínio territorial e econômico - do de organização criminosa. Diante das divergências, a votação foi adiada para terça-feira (18), quando o governo pretende usar seu "acúmulo grande de discussão" para defender o projeto elaborado durante seis meses com especialistas e autoridades de segurança.
Com informações da Agência Brasil
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