1605 visitas - Fonte: PlantãoBrasil
A ausência histórica dos Estados Unidos na COP30 em Belém marcou uma virada geopolítica decisiva, abrindo caminho para que a China assumisse o protagonismo global nas negociações climáticas enquanto Washington abandonava o palco internacional. Pela primeira vez em três décadas, os EUA não enviaram uma delegação de alto nível para a conferência da ONU sobre clima - consequência direta da retirada de Donald Trump do Acordo de Paris -, permitindo que Pequim ocupasse este espaço estratégico com uma presença massiva e altamente visível no evento realizado em solo brasileiro.
O pavilhão chinês tornou-se epicentro das atenções na COP30, com gigantes tecnológicas como a CATL - que fornece um terço das baterias para montadoras globais - fazendo sua estreia oficial nas conferências climáticas, enquanto empresas como State Grid, Trina e Longi exibiam projetos ambiciosos em energia solar e mobilidade elétrica. Autoridades brasileiras, incluindo a CEO da COP30 Ana Toni, elogiaram publicamente o novo protagonismo chinês, destacando que a China demonstrou liderança não apenas ao realizar sua própria revolução energética, mas também ao apoiar concretamente outros países na transição para economias de baixo carbono.
x
O contraste foi escancarado quando o governador da Califórnia, Gavin Newsom, criticou a "burrice" de seu próprio país, enquanto a delegação chinesa articulava nos bastidores acordos fundamentais para a agenda da conferência, consolidando Pequim como peça-chave na governança climática global que Trump voluntariamente abandonou.
Com informações do Brasil247
Plantão Brasil foi criado e idealizado por THIAGO DOS REIS. Apoie-nos (e contacte-nos) via PIX: apoie@plantaobrasil.net
Follow @ThiagoResiste
APOIE O PLANTÃO BRASIL - Clique aqui!
Se você quer ajudar na luta contra Bolsonaro e a direita fascista, inscreva-se no canal do Plantão Brasil no YouTube.