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O deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) desmontou peça por peça o discurso empresarial do governador Tarcísio de Freitas, expondo o colapso generalizado nos serviços públicos paulistas após o vídeo em que o republicano ataca o presidente Lula sugerindo que seria preciso "demitir o CEO" do país. Em resposta contundente, o líder petista utilizou a própria lógica corporativa adotada por Tarcísio para revelar o verdadeiro balanço de sua gestão: "se o país fosse mesmo uma empresa, a auditoria começaria pelos piores índices de saúde e educação da década em São Paulo", destacando a redução inédita do mínimo constitucional da educação desde 1988, salas superlotadas, evasão de professores e um sistema de saúde colapsado com filas crescentes e greves.
Lindbergh foi ainda mais incisivo ao detalhar o desastre na segurança pública, afirmando que o estado vive sob "domínio absoluto do PCC" com explosão de roubos de celulares e alianças, avanço da máfia dos combustíveis, proliferação de postos clandestinos e mortes por metanol - tudo consequência direta da incapacidade do governo estadual em fiscalizar e enfrentar o crime organizado.
O parlamentar lembrou ainda que Tarcísio fez parte da trama bolsonarista que articulou ataques dos EUA ao Brasil através das tarifas, defendeu anistia para golpistas, atacou a independência do Judiciário e agora "fala em ’terras raras’ como quem negocia patrimônio nacional no balcão", caracterizando o governador como um "privatista que quer vender o Brasil" enquanto entrega São Paulo ao crime organizado e ao colapso social.
“Tem que demitir o CEO”, diz Tarcísio e, com essa frase, ele reproduz exatamente a lógica empresarial com que enxerga o Brasil. Mas se o país fosse mesmo uma empresa, a auditoria começaria pelos piores índices de saúde e educação da década em São Paulo: redução inédita do mínimo…
— Lindbergh Farias (@lindberghfarias) November 16, 2025