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Em um discurso de peso na sessão ministerial da COP30 em Belém, o vice-presidente Geraldo Alckmin estabeleceu metas ambiciosas para o Brasil e o mundo, defendendo a necessidade de dobrar a eficiência energética global até 2030 e triplicar a capacidade de energia renovável no mesmo período. Ao abrir os trabalhos dos ministros, Alckmin foi contundente ao afirmar que "o tempo das promessas já passou" e que a conferência precisa ser marcada pela "verdade, implementação e responsabilidade", alertando que cada fração de grau adicional no aquecimento global representa vidas em risco e mais desigualdade para quem menos contribuiu com o problema.
O vice-presidente detalhou o Compromisso de Belém, que já conta com a adesão de 25 países e prevê quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035, além de reduzir pela metade o desmatamento ilegal no Brasil. Alckmin destacou os avanços concretos do governo Lula, como o aumento para 30% da participação obrigatória do etanol na gasolina e para 15% do biodiesel no diesel, reforçando que o Brasil possui a matriz energética mais renovável entre as grandes economias e é pioneiro em biocombustíveis.
O plano brasileiro apresentado na COP30 inclui ainda a meta de reduzir as emissões líquidas de gases de efeito estufa entre 59% e 67% até 2035, em comparação a 2005, elaborada em conjunto com a ministra Marina Silva, consolidando o país como ator central na transição para uma economia de baixo carbono que gere emprego, renda e desenvolvimento de forma inclusiva.
Com informações do Brasil247
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