17/11/2025 14:52

Alckmin eleva o tom na COP30 e expõe urgência climática que ninguém quer encarar

266 visitas - Fonte: Plantão Brasil

O vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, abriu a fase ministerial da COP30, em Belém, reforçando a linha de atuação do governo Lula: responsabilidade climática, ação concreta e compromisso com as próximas gerações. Em um discurso firme, ele afirmou que esta precisa ser “a conferência da verdade, da implementação e da responsabilidade”, lembrando que decisões tomadas agora definirão as condições de vida no planeta.

Alckmin ressaltou o papel estratégico do Brasil como guardião da Amazônia e destacou que o governo Lula já constrói mapas do caminho para uma transição energética justa e integrada ao combate definitivo ao desmatamento ilegal. Com tom de urgência, ele alertou que o planeta já ultrapassou o limite das promessas vazias: cada fração adicional de aquecimento significa mais desigualdade, mais vidas ameaçadas e mais vulnerabilidade para quem menos contribuiu para a crise.

O vice-presidente citou avanços do país em energia limpa, evidenciando a matriz renovável brasileira como referência mundial. Ele lembrou medidas recentes do governo Lula, como o aumento da mistura obrigatória de etanol na gasolina para 30% e do biodiesel para 15%, reforçando que a transição energética precisa gerar emprego, renda e desenvolvimento inclusivo.

Alckmin reafirmou o compromisso brasileiro de zerar o desmatamento ilegal até 2030 e destacou o impacto do Fundo Florestas Tropicais para Sempre, que já mobiliza bilhões e abre espaço para unir preservação, economia verde e justiça social. Ele defendeu mecanismos globais de carbono baseados em regras transparentes e lembrou que o conhecimento ancestral dos povos da floresta é “uma das maiores inteligências ecológicas do planeta”.

Ao apresentar o pacote de propostas do Brasil para a COP30, o vice-presidente ressaltou metas ambiciosas: triplicar a capacidade de energia renovável e dobrar a eficiência energética até 2030; quadruplicar o uso de combustíveis sustentáveis até 2035, já com a adesão de 25 países; e reduzir em 50% o desmatamento ilegal no Brasil. Segundo ele, só um “mutirão” entre governos, empresas e comunidades pode transformar metas em realidade.

Por fim, Alckmin afirmou que esta COP marca a passagem da negociação para a implementação, cabendo aos países apresentar NDCs compatíveis com a meta global de 1,5°C. Ele citou o compromisso brasileiro, elaborado com Marina Silva, de reduzir entre 59% e 67% as emissões líquidas até 2035. “O tempo de agir é agora”, concluiu, cobrando pragmatismo, esperança e união global.

Com informações do Brasil 247

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