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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, reagiu com veemência às declarações do chanceler alemão Friedrich Merz, que ironizou a permanência de jornalistas europeus em Belém durante a COP30. Gleisi classificou as observações do líder europeu como "esnobes e preconceituosas", acusando-o de desconhecer a realidade amazônica. A ministra destacou que o presidente Lula trouxe o debate ambiental para onde ele deve realmente ocorrer: o chão da Amazônia, em contraponto aos que preferem discutir o tema de "salas chiques dos grandes centros urbanos" europeus.
A declaração de Merz, em que afirmou que nenhum jornalista alemão desejou permanecer no Brasil após a cúpula, gerou repúdio também do governador do Pará, Helder Barbalho. Ele ressaltou o caráter acolhedor do povo amazônida e estranhou críticas sobre "o calor da Amazônia" vindas de países historicamente responsáveis pelo aquecimento global.
O episódio paradoxal ocorre enquanto a Alemanha anuncia sua adesão ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre, proposta brasileira, embora sem divulgar o valor da contribuição, em meio a tensões diplomáticas que revelam visões contrastantes sobre a preservação ambiental e o papel do Brasil no cenário global.
Com informações do X
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