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O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), herdeiro direto do bolsonarismo que destruiu instituições e atacou a democracia brasileira, recebeu mais um revés enquanto segue nos Estados Unidos fugindo do país e conspirando contra o governo Lula. Após virar réu por coação no Supremo Tribunal Federal, agora seu nome foi oficialmente colocado na Dívida Ativa da União.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional atendeu ao pedido da Câmara e registrou o débito do filho do ex-presidente condenado, que acumulou R$ 13.941,40 em faltas injustificadas desde fevereiro, quando abandonou o mandato para atuar como agente político da extrema direita no exterior.
Com a inscrição, Eduardo Bolsonaro passa a ser alvo de cobrança formal da União, podendo ter o nome protestado, sofrer restrições de crédito, entrar nos cadastros de inadimplentes como Serasa e até perder bens em leilão judicial — medidas previstas pela própria PGFN para devedores que ignoram suas obrigações com o Estado brasileiro.
Além disso, ele foi incluído no Cadastro Informativo de Créditos Não Quitados (Cadin), restrição aplicada no mês de outubro e que dificulta qualquer operação financeira com órgãos públicos. Sua situação, porém, tende a piorar.
A licença parlamentar de Eduardo terminou em 4 de agosto, e desde então sua presença voltou a ser contabilizada. Hoje, ele soma 47 ausências sem justificativa, apenas uma falta justificada e 13 presenças — números que reforçam o abandono explícito de suas funções públicas.
O deputado conspirador ainda corre o risco de perder o mandato por excesso de faltas. A regra é clara: quem não comparece a pelo menos dois terços das sessões pode ser cassado. No entanto, a contagem oficial da frequência de 2025 só será consolidada pela Câmara no próximo ano.
Com informações da Fórum
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