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Durante audiência de custódia realizada neste domingo (23), o ex-presidente Jair Bolsonaro apresentou uma justificativa inusitada para a tentativa de violar sua tornozeleira eletrônica: afirmou que sofreu um "surto" e "alucinação" provocados por medicamentos, acreditando haver "alguma escuta" no dispositivo. A versão, no entanto, não convenceu a magistrada, que manteve a prisão preventiva do ex-presidente na Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Conforme a ata da audiência, Bolsonaro declarou não se lembrar de ter tido um episódio similar antes e atribuiu o fato a um novo remédio que havia iniciado quatro dias antes do ocorrido, insistindo que não tinha intenção de fuga.
A decisão final sobre a manutenção da prisão caberá à Primeira Turma do STF, que realizará sessão virtual nesta segunda-feira (24) com os votos dos ministros Flávio Dino, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin. A prisão preventiva foi decretada por Alexandre de Moraes após o sistema de monitoramento detectar a tentativa de violação da tornozeleira às 00h07 de sábado, coincidindo com a vigília de apoiadores convocada pelo filho do ex-presidente.
Enquanto aguarda o julgamento, Bolsonaro permanece custodiado pela PF com atendimento médico garantido e todas as visitas - inclusive as já autorizadas a governadores - suspensas até nova deliberação do Supremo, que poderá manter o ex-presidente preso preventivamente por tempo indeterminado, com reavaliações a cada 90 dias.
Com informações do g1
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