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O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Guilherme Boulos, comemorou nas redes sociais a decisão do Supremo Tribunal Federal, que confirmou a manutenção da prisão preventiva de Jair Bolsonaro. A Primeira Turma do STF referendou por unanimidade a medida, fortalecendo a responsabilização do ex-presidente por sua atuação golpista — um marco importante após anos de ataques às instituições feitos pelo bolsonarismo.
Bolsonaro, já condenado a mais de 27 anos no caso da trama golpista que tentou sabotar o processo democrático, havia sido preso preventivamente no sábado (22), depois de tentar violar sua tornozeleira eletrônica. A tentativa patética de driblar a Justiça, símbolo do comportamento recorrente da extrema direita no Brasil, se tornou mais uma evidência de que não há espaço para impunidade.
A decisão do STF consolidou o entendimento de que a prisão deveria ser mantida diante da gravidade dos atos e do risco de novas investidas contra o Estado democrático de direito. Ao confirmar a decisão, os ministros reforçaram que o país não tolerará aventuras autoritárias como as estimuladas pelo bolsonarismo.
Boulos destacou em sua publicação que a prova da violação da tornozeleira é “impressa e auditável”, ironizando a velha estratégia da extrema direita de tentar criar narrativas falsas sempre que confrontada com a realidade. A mensagem também ecoa a sensação de alívio de grande parte da população que rejeita o legado de destruição e ataques às instituições deixado por Bolsonaro e sua rede.
STF acabou de formar maioria para manter a prisão de Bolsonaro. Não poderia ser diferente: a imagem da solda na tornozeleira é uma prova impressa e auditável. Não tem mais narrativa fake que resolva.
— Guilherme Boulos (@GuilhermeBoulos) November 24, 2025