A cantora Luiza Possi protagonizou uma série de publicações nas redes sociais que geraram forte rejeição do público e de seus ex-parceiros. Em um contexto posterior à prisão de Jair Bolsonaro, a artista, que havia se convertido ao cristianismo em 2024, usou a Bíblia para falar sobre "coisas muito injustas" e uma "nação reconstruída", em what muitos interpretaram como um apoio velado ao ex-presidente.
Uau, depois de soltar vídeo após prisão do Bolsonaro afirmando ter claustrofobia do momento que vivemos e ainda apelar para a Bíblia, recomendo à Luísa Possi passar a cantar sertanejo universitário que é o único público que restará a ela. pic.twitter.com/uU7uEVmKTo
A guinada conservadora chocou pela rapidez e contradição. A mesma artista que já performou uma imagem de mulher livre e bissexual assumida agora recita versículos e emite opiniões alinhadas ao bolsonarismo. A mudança radical fez com que fosse publicamente rejeitada por duas ex-namoradas.
Pedro Neschling, seu ex-marido, reagiu imediatamente às declarações, sugerindo que alguém teria sofrido uma "lobotomia". Ele se disse incrédulo com a "caretização" da cantora e classificou a situação como "doidera" e "bizarra". A manifestação foi clara em seu desapontamento.
Maria Gadú, outra ex-namorada de Luiza, foi ainda mais direta. Em um comentário público, classificou o relacionamento que teve com a cantora como "um erro". A declaração soou como uma repudiação pública à nova postura ideológica de Possi.
Especialistas em marketing artístico alertam que esse tipo de guinada ideológica, especialmente em um momento político polarizado, pode ter um custo profissional severo. A artista, que já não tinha o mesmo destaque de antes, agora vê sua imagem pública manchada e seu nome associado a um projeto político rejeitado por grande parte do meio artístico.
A trajetória de Luiza Possi se assemelha à de outras artistas como Regina Duarte e Cássia Kis, que também sofreram desgaste irreparável de imagem ao se alinharem publicamente com o bolsonarismo. O caso serve como um alerta sobre os riscos da autossabotagem artística em tempos de delírio ideológico.
Com informações do DCM
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