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A ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, demonstrando o compromisso do governo Lula com o andamento do país, procurou o presidente da Câmara, Hugo Motta, nesta quarta-feira (26). O objetivo central foi blindar as pautas prioritárias para o povo brasileiro das tensões políticas recentes e garantir votações essenciais até o fim do ano. Entre os temas urgentes defendidos pelo Planalto estão a aprovação do Orçamento — vital para a continuidade dos programas sociais e emendas —, o projeto que amplia a tributação sobre bets e fintechs para garantir a meta fiscal, e a PEC da Segurança Pública, fundamental para reforçar a atuação da União no combate ao crime.
No entanto, o esforço do governo para avançar com medidas que beneficiam a população enfrenta obstáculos impostos pela postura do comando da Câmara. Hugo Motta anunciou o rompimento de relações com o líder do PT, Lindbergh Farias, alegando que o petista não cumpre acordos. A crise escalou justamente em um momento em que Motta tem feito acenos perigosos à oposição, como entregar a relatoria do PL Antifacção, um projeto sensível do Executivo, nas mãos de opositores alinhados ao bolsonarismo, gerando um desgaste desnecessário com a base governista.
Lindbergh Farias reagiu com firmeza, classificando a atitude de Motta como "imatura" e apontando que a desconfiança é fruto das escolhas políticas questionáveis do presidente da Câmara. O líder petista lembrou que Motta tem pautado matérias contrárias ao interesse nacional, como a PEC da Blindagem, e criticou duramente a escolha do bolsonarista Guilherme Derrite para relatar projetos cruciais, evidenciando uma inclinação da presidência da Casa para atender aos caprichos da extrema-direita em detrimento da governabilidade.
Antes mesmo desse rompimento vir a público, Motta já utilizava as redes sociais para atacar o presidente Lula e o ministro Fernando Haddad, criticando a postura do governo em relação ao texto do projeto de segurança aprovado pelos deputados. Enquanto o governo Lula e o Senado trabalham para corrigir dispositivos problemáticos e garantir uma lei justa e eficiente, o presidente da Câmara parece preferir o confronto midiático, criando entraves políticos que dificultam a reconstrução do Brasil.
Com informações O Globo e Folha de S.Paulo
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