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Segundo o novo advogado do ex-deputado Pedro Corrêa (PP-PE), Michel Saliba, os R$ 5,3 milhões encontrados em contas de familaires de Corrêa não vieram do doleiro Alberto Youssef, mas da venda de caprinos e ovinos para o ex-deputado e pecuarista José Janene (PP-PR), que faleceu em 2010; "Das vezes em que eles tiveram contato é porque Youssef era uma pessoa que operava e trabalhava com Janene, com quem ele tinha negócios de pecuária", disse, sobre o doleiro
O novo advogado do ex-deputado e ex-presidente do PP Pedro Corrêa (PE), Michel Saliba, disse que o ex-parlamentar não pretende fechar acordo de delação premiada e que os R$ 5,3 milhões encontrados em contas de familaires não vieram do doleiro Alberto Youssef, mas da venda de caprinos e ovinos para o ex-deputado e pecuarista José Janene (PP-PR), que faleceu em 2010. Corrêa, que cumpre pena no Agreste de Pernambuco após ser condenado na Ação Penal 470, o chamado escândalo do mensalão, foi transferido nesta segunda-feira (13) para Curitiba no âmbito da Operação Lava Jato, que investiga casos de corrupção na Petrobras
De acordo com Saliba, Corrêa mantinha negócios com Janene, sendo que este possuía relações com o doleiro Alberto Youssef. O advogado, porém, nega que Pedro Corrêa tenha mantido qualquer outro tipo de relação com Youssef. "Das vezes em que eles tiveram contato é porque Youssef era uma pessoa que operava e trabalhava com Janene, com quem ele tinha negócios de pecuária", disse Saliba ao Jornal do Commercio.
Ele confirma que Corrêa utilizou contas de terceiros para receber o dinheiro, mas nega que essas pessoas tenham atuado como laranjas.
"Ninguém vai usar a nora como laranja. Muitos dos pagamentos foram depositados em contas de pessoas que tinham condições de movimentar esse dinheiro porque ele estava com problemas judiciais (na ocasião Corrêa era investigado pelo envolvimento no mensalão). Mas a origem desse dinheiro não é ilícita. É produto das operações de compra e venda de bois e de carneiros", disse.
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