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Com a indicação de Luiz Edson Fachin para o STF, a presidente Dilma remove mais uma agenda negativa da conjuntura. As cobranças pela indicação já haviam se tornando constrangedoras. A escolha foi bem recebida pela comunidade jurídica e até por setores da oposição, como o senador tucano Álvaro Dias e as bancadas da Câmara e do Senado do Paraná, estado de Fachin. Antes de anunciar seu nome, Dilma teve um encontro, no meio da tarde, com o presidente do Senado, Renan Calheiros, obtendo dele o compromisso de não bombardear a indicação.
Nesta conversa acertaram também a troca do ministro do Turismo, Vinicius Lages, afilhado de Renan, por Henrique Alves, que embora sendo do PMDB é mais ligado ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e ao próprio vice-presidente Michel Temer. À primeira vista Renan saiu perdendo mas deve ser recompensado com a indicação de Lage para outro cargo relevante no governo. Defensor da redução do número de ministérios, ele até prefere não ter ministros vinculados a indicações suas. Lages pode vir a ocupar a presidência de alguma estatal importante.
Ao deixar seu gabinete, por volta das dez da noite desta terça-feira, Cunha reiterou não ter indicado Henrique Alves para o Ministério do Turismo mas admitiu que a “deferência” pode ter um efeito positivo sobre o humor da bancada do PMDB na Câmara em relação ao governo.
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