REDE DE PROSTITUIÇÃO INFANTIL PODE CHEGAR EM OLARTE, LUIZ PEDRO E WILSON DALLAS

Portal Plantão Brasil
18/4/2015 10:46

REDE DE PROSTITUIÇÃO INFANTIL PODE CHEGAR EM OLARTE, LUIZ PEDRO E WILSON DALLAS

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O quarteto de "lobo mau": Alceu Bueno, Luiz Pedro, Wilson Dallas, e o prefeito Gilmar Olarte



Mais três políticos de Campo Grande estão sendo investigados por integrar uma rede de prostituição infantil na capital, além do ex-vereador Robson Martins, e o nome do vereador Alceu Bueno (PSC), os nomes do prefeito Gilmar Olarte, Luiz Pedro Guimarães - empresário e autor do processo que cassou o ex-prefeito Alcides Bernal, e do presidente do PSC e empresário, Wilson Joaquim - conhecido como Wilson Dallas estão sendo ventilados desde o final da tarde desta sexta-feira (17) nas redes sociais, Facebook, Whats App, Instagram, e Twitter.



A Delegacia de Proteção de Crianças e Adolescentes (DEPCA) estourou na noite da ultima quinta-feira (16) um esquema que envolveria políticos em crimes de extorsão, prostituição e rede de pedofilia. Segundo informações obtidas por testemunhas oculares o ex-vereador Robson Martins foi preso no estacionamento do Hipermercado Wall-Mart em Campo Grande no momento que receberia das mãos do vereador Alceu Bueno (PSL) a quantia de R$ 100 mil para não divulgar vídeos de aliciamento e sexo com menores que comprometeria o parlamentar, e mais os políticos citados acima. .



Martins teria montado uma rede de prostituição e estaria extorquindo políticos e empresários de Campo Grande. O ex-vereador já tinha sido preso juntamente com o também ex-vereador César Disney em 2003 por estupro, atentado violento ao pudor e exploração de menores contra a menina D., de 13 anos. César Disney, seria reincidente em caso de violência sexual. O abuso seria praticado desde que ela completou 10 anos. Martins chegou a negar as acusações na época.



Enquanto investigava esquema de corrupção, Gaeco flagrou em áudio Prefeito de Campo Grande Gilmar Olarte sendo acusado de pedofilia



O agiota Ito de Andrade Melo, na esperança de reaver o prejuízo, contratou os serviços do cobrador autônomo Mauro Alessandro Souza Freitas, coincidentemente pastor evangélico. Ao curso da cobrança, Mauro Alessandro apresentou a Ronam Feitosa outro agiota, Salem Pereira Vieira que, conforme antes mencionado, também trocou vultosas somas em cheques para fomentar o suposto esquema – e também acabou no prejuízo.



Em razão disso, Salem e Mauro somaram esforços a fim de receber as dívidas – mas os métodos de cobrança do primeiro seriam pouco ortodoxos, conforme revelou o segundo em depoimento ao Gaeco. Salem teria a intenção de chantagear o prefeito com supostas filmagens nas quais Gilmar Olarte apareceria a praticar conduta sexual nada evangélica.



“Em contato com Salem, este teria dito para o declarante que havia feito diversos vídeos da pessoa de Ronam, falando que os empréstimos contraídos eram revertidos em favor de Gilmar Olarte (...); que Salem disse ainda que possuía um vídeo gravado, onde Gilmar Olarte apareceria mantendo relações sexuais com meninas menores de idade (...); que o vídeo foi feito em uma festa, em uma chácara”, declarou Mauro Alessandro.



Noutro trecho de seu depoimento, ele lembrou que manteve conversa telefônica com a colunista social Sônia Regina Arraes Capistrano – a “Bya Arraes” – que teria afirmado ter “conhecimento da existência do tal vídeo feito por Salem” e confidenciado “ter visto outro vídeo, gravado por uma mulher, onde Gilmar Olarte apareceria mantendo relações sexuais com um menino excepcional”. O tal vídeo seria denominado “chupisco”.



Mauro Alessandro contou também que teria questionado Salem sobre a existência do vídeo, a qual teria sido confirmada. Além disso, conforme o depoimento ao Gaeco, “(...) Salem mostrou para o declarante um vídeo gravado com Ronam, no qual tal pessoa aparece falando sobre um golpe político”. “Também foi informado por Salem sobre a gravação de um áudio onde Ronam apareceria falando do envolvimento sexual de Gilmar Olarte com menores”. Ele disse ainda que, em determinada ocasião presenciou Salem falando ao telefone com Gilmar Olarte sobre o dinheiro que tinha a receber – com o aparelho no modo “viva-voz”, o agiota teria chamado várias vezes o prefeito de “pedófilo”.



Na noite anterior ao depoimento na sede do Gaeco, Mauro Alessandro afirma que recebeu ameaçador telefonema de um tal Fábio Rogério – “que tal pessoa disse para o declarante que se depusesse contra Gilmar Olarte iria sofrer represálias e sua família iria ser castigada”. E, no dia marcado para o depoimento, recebeu a visita de Salem Pereira Vieira “que aparentava estar nervoso e disse para o declarante não fazer qualquer menção à existência do vídeo”.



Mencionada por Mauro Alessandro, a jornalista Bya Arraes é bem relacionada nos meios políticos e empresariais de Mato Grosso do Sul. Contou ao Gaeco ter sido procurada pelo cobrador, que pediu a ela para intermediar contato com o prefeito Gilmar Olarte, a fim de tratar da dívida.



Bya Arraes confirmou a existência de vídeos nos quais Ronam Feitosa fala sobre o “plano político para cassar o ex-prefeito Alcides Bernal”. Tal gravação teria sido mostrada por Mauro Alessandro e Salem Vieira, em visita no apartamento da jornalista.



Ela também falou sobre os “vídeos proibidos” que comprometeriam o prefeito de Campo Grande. “Em determinado momento, Mauro disse para a declarante que iria abrir um vídeo contendo cenas de sexo envolvendo Gilmar Olarte (...) nesse instante, como os filhos da declarante estavam presentes, foi solicitado a Mauro que não exibisse os vídeos”, declarou ao Gaeco a colunista social.



Outra forte evidência de que os vídeos de fato existiriam foi registrada pelo Gaeco ao curso das interceptações telefônicas. No último dia 20 de março, em determinada conversa de Salem Vieira com uma pessoa que os promotores acreditam ser o vereador Derly dos Reis de Oliveira, vulgo “Cazuza” – aliado de Gilmar Olarte -, foi combinado um encontro para a suposta negociação do explosivo material. O encontro de fato aconteceu, no Hipermercado Comper Jardim dos Estados, e foi registrado pelas câmeras arapongas do Gaeco.



Desde que os “rolos estouraram”, Ronam Feitosa anda sumido – a ordem de prisão contra ele foi cumprida na capital paulista. Depois de ouvido pelo Gaeco, foi liberado e pouco tem sido visto – determinada organização campo-grandense denominada ‘Associação de Orientação e Defesa da Cidadania Feminina’ chegou a editar um panfleto no qual questiona-se em letras garrafais: “Por onde anda Ronan?".



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