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Contrariando a posição do mercado, o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, faz, em artigo na Folha, nesta terça-feira (21), há motivos para esperar que as condições da economia brasileira melhorem significativamente a partir do terceiro e quarto trimestres; ele cita como motivos o ajuste fiscal, a recuperação da Petrobras, o momento de farta liquidez internacional com juros baixos, a recuperação da economia americana, a redução do crescimento da China e o mercado consumidor brasileiro
Contrariando a posição do mercado, o empresário Benjamin Steinbruch, presidente da Companhia Siderúrgica Nacional, faz, em artigo na Folha, nesta terça-feira (21), há motivos para esperar que as condições da economia brasileira melhorem significativamente a partir do terceiro e quarto trimestres. Ele cita como motivos o ajuste fiscal, a recuperação da Petrobras, o momento de farta liquidez internacional com juros baixos, a recuperação da economia americana, a redução do crescimento da China e o mercado consumidor brasileiro.
"O ajuste fiscal está em andamento, e, a esta altura, é muito difícil encontrar alguém que levante dúvidas sobre a disposição do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de levar adiante seu programa nessa área. A inflação, embora ainda alta, tende a recuar com a diluição do impacto do aumento de tarifas públicas. O câmbio mantém uma trajetória benigna, nem tão desvalorizado para complicar a política anti-inflacionária nem tão valorizado a ponto de prejudicar a atividade exportadora", afirma.
Sobre a Petrobras, ele ressalta que "no mercado financeiro, um olhar atento para a frente revela que a estatal, empresa importantíssima para a atividade econômica do país, tem tudo para sair de seu inferno astral". "Com a expectativa da publicação do balanço auditado amanhã ou nos próximos dias, as cotações de suas ações já subiram significativamente, ao mesmo tempo em que analistas voltam a recomendar a compra de bônus externos da empresa. Olhando para a frente, portanto, é obrigatório observar que o efeito Petrobras, que pressionou a economia para baixo nos últimos meses, vai agora impulsioná-la no sentido contrário, com a reativação de investimentos paralisados pela crise da Operação Lava Jato. Desde que assumiu a atual diretoria, em fevereiro, a estatal já fechou a contratação de financiamentos internos e externos de quase R$ 30 bilhões, que lhe garantem os recursos necessários para a operação deste ano", diz.
"É bom lembrar que o Brasil, embora viva sua crise de confiança, mantém um enorme mercado consumidor, que pode ser estimulado. Pela lógica, a melhora das contas públicas, por meio do ajuste fiscal, deve dar ânimo ao BC para abrandar o arrocho monetário e reduzir juros. Ao mesmo tempo, uma nova política de investimentos em infraestrutura, principalmente por meio de concessões públicas, e medidas destinadas a devolver competitividade à indústria podem jogar adrenalina na economia", complementa.
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