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O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, enfrenta desafios significativos no início de 2024 devido às recentes decisões do Supremo Tribunal de Israel. Estas decisões atingiram a reforma judicial que ele impulsionou, a qual gerou protestos em todo o país e criou uma divisão profunda na sociedade israelense.
Numa decisão histórica, o Supremo Tribunal de Israel revogou uma parte central da reforma judicial, que retirava seu poder de revisar e anular decisões do governo. A corte argumentou que essa alteração era um golpe severo nas características democráticas do Estado de Israel.
Outra decisão do tribunal impediu a implementação imediata de uma reforma que dificultava a destituição de um chefe de governo, indicando que foi feita sob medida para uma pessoa específica, o que constitui um abuso de autoridade por parte do Parlamento.
A reforma judicial proposta por Netanyahu e seu governo de direita gerou uma polarização no país. Enquanto a direita via o Supremo como excessivamente poderoso e liberal, muitos israelenses protestaram contra a reforma, acreditando que ela minaria a independência judicial e a democracia.
A proposta de reforma já havia sido aprovada pelo Parlamento em julho, apesar dos protestos em massa e dos apelos para que reservistas do Exército se afastassem do serviço caso a reforma fosse implementada.
Os ataques do Hamas contra Israel em outubro e o subsequente conflito na Faixa de Gaza desviaram temporariamente a atenção da reforma judicial. Benny Gantz, membro do gabinete vindo da oposição, pediu que as disputas políticas fossem adiadas durante a guerra.
A decisão do Supremo Tribunal foi criticada por membros do governo, mas um consenso parece ser o adiamento de qualquer ação até o fim da guerra. A reação de Netanyahu ao fracasso de sua reforma judicial ainda é incerta.
O premiê enfrenta baixa popularidade e críticas por não assumir a responsabilidade pelo ataque do Hamas em outubro, que resultou em muitas mortes e reféns. Alguns críticos associam a divisão interna causada pela reforma judicial à vulnerabilidade do país a ataques externos.
Líderes da oposição e jornalistas responsabilizam a reforma judicial pela divisão social e pelo enfraquecimento das forças de segurança. Há um clamor por novas eleições após o fim da guerra, e muitos questionam as motivações da reforma judicial e seu impacto na sociedade israelense.
Com informações do Brasil247
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