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As recentes decisões do ministro Alexandre de Moraes, do STF, de liberar o ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, e o ex-assessor da Presidência, Filipe Martins, têm gerado especulações sobre o destino judicial de Jair Bolsonaro (PL). O ex-presidente está sendo investigado por diversos crimes, incluindo fraude na carteira de vacinação e o esquema envolvendo joias da Presidência vendidas nos EUA. Além disso, Bolsonaro ainda enfrenta a acusação de tentativa de golpe de Estado, um inquérito que pode definir seu futuro judicial.
Mesmo com a liberdade concedida aos acusados de participarem da organização criminosa do golpe, ministros do STF ouvidos pela coluna de Bela Megale, no jornal O Globo, afirmam que isso não altera a possibilidade de prisão de Bolsonaro. Segundo eles, a liberação ocorreu porque os envolvidos não representam mais uma ameaça à investigação, que está em fase de conclusão e deve ser encerrada até setembro.
A situação de Bolsonaro continua crítica devido ao volume de provas reunidas pela Polícia Federal, aumentando a possibilidade de sua prisão. No entanto, a questão central é o timing dessa prisão. Ministros do STF acreditam que Bolsonaro só será preso após esgotados todos os recursos legais, o que sugere que uma eventual prisão só ocorreria em 2025.
A Procuradoria-Geral da República, sob a liderança de Paulo Gonet, tem até 21 de agosto para se pronunciar sobre os indiciamentos relacionados às joias e à fraude na carteira de vacinação. Se a Polícia Federal concluir o relatório sobre o golpe em setembro, Gonet deverá emitir seu parecer em outubro. Com o recesso judiciário em dezembro, o caso só deverá avançar em fevereiro de 2025, quando o STF poderá definir um cronograma para julgar Bolsonaro.
Com informações da Fórum
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