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Por unanimidade, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal aceitou a denúncia da Procuradoria-Geral da República e tornou réus 10 integrantes do chamado “Núcleo 3” da trama golpista que pretendia sequestrar e assassinar autoridades da República, entre elas o presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes.
Os investigados, quase todos militares das Forças Armadas com histórico de atuação nas forças especiais, articulavam ações extremas para reverter o resultado das eleições de 2022 e manter Jair Bolsonaro no poder. Eles faziam parte do plano batizado de “Punhal Verde e Amarelo”, que previa inclusive o uso da violência contra o Estado Democrático de Direito.
O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, destacou que os encontros entre os militares golpistas não eram “conversas de bar”, mas sim estratégias para derrubar a democracia. Em sua fala, o ministro também apontou uma reunião suspeita entre Bolsonaro e o general Estevam Theophilo, logo após o comandante do Exército, Freire Gomes, ter rejeitado apoiar o golpe.
Entre os réus estão coronéis e tenentes-coronéis do Exército, além de um agente da Polícia Federal. A PGR os acusa de organização criminosa armada, tentativa de golpe de Estado, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio público.
Dois acusados — o tenente-coronel Cleverson Ney Magalhães e o general Nilton Diniz Rodrigues — tiveram as denúncias rejeitadas por falta de provas. Já os demais devem responder criminalmente por sua participação em uma das mais graves ameaças à democracia brasileira desde o fim da ditadura militar.
com informações do Brasil247
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