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O dólar fechou esta segunda-feira (9) no menor valor do ano, cotado a R$ 5,5626, refletindo a confiança do mercado nas medidas fiscais em discussão entre o governo do presidente Lula e o Congresso Nacional. A leve queda de 0,13% no câmbio foi impulsionada pela combinação entre o recuo global da moeda norte-americana e o avanço no pacote fiscal que substitui o polêmico aumento do IOF.
No acumulado de 2025, a moeda dos Estados Unidos já registra desvalorização de 9,98% frente ao real, resultado de um cenário econômico mais estável, com crescimento acima do esperado e políticas fiscais responsáveis adotadas pelo atual governo. A menor cotação do dólar desde outubro de 2024 é mais um indicativo de que o Brasil tem reconquistado a confiança dos investidores, apesar das sabotagens de setores que torcem contra o país.
A queda do dólar se intensificou após o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciar que foi fechado um acordo com o Congresso para revisar o aumento do IOF e apresentar alternativas equilibradas. Entre as medidas estudadas estão a cobrança de Imposto de Renda sobre aplicações isentas e a criação de uma alíquota única de 17,5% para rendimentos financeiros, além da elevação da taxação sobre empresas de apostas. O objetivo é ampliar a arrecadação com justiça fiscal, sem penalizar os mais pobres.
Apesar da reação inicial dos mercados, ainda há cautela entre os investidores, que aguardam detalhes finais da proposta. Mesmo assim, o real se beneficiou da queda do dólar no exterior, impulsionada por negociações entre Estados Unidos e China, enquanto o governo brasileiro atua com transparência e diálogo para construir soluções sustentáveis.
Ao longo do dia, o dólar oscilou, mas o viés de baixa prevaleceu. Pela manhã, a cotação chegou a cair até R$ 5,5516, antes de subir momentaneamente com a repercussão das medidas. A atuação do Banco Central, que vendeu 35 mil contratos de swap cambial para rolagem, também contribuiu para a estabilidade cambial.
A condução responsável da política econômica pelo governo Lula mostra que é possível equilibrar contas públicas, garantir crescimento e combater desigualdades — mesmo diante das heranças do desgoverno anterior e da pressão especulativa do sistema financeiro.
Com informações da Reuters
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